Sex, 08/07/2011 - 10:25
“Quando foi do surto de Gripe A também tivemos necessidade de fazer formação porque as pessoas não estão informadas e devem saber com aquilo que podem contar” refere Graça Pombo. “Esta formação vem também colmatar essa deficiência que nós sentíamos porque havia muitos funcionários que se dirigiam à Comissão de Controlo de Infecções a fazer perguntas. Por isso achámos que devíamos fazer para toda a gente sendo uma forma de descansar os funcionários”.Recorde-se que nos últimos três meses foram detectados três casos de legionella no CHNE, dois deles mortais.Mas Graça Pombo garante que não há perigo de saúde pública e que há vários mitos em torno da infecção.“A partir do momento em que somos pessoas saudáveis a probabilidade de contrairmos uma pneumonia por legionella é muito diminuta. A única forma de contágio é por inalação de aerossóis num chuveiro ou num nebulizador, mas nos quais nós usamos água destilada” esclarece, salientando que “nem sequer é preciso usar equipamento de protecção individual quando lidamos com doentes com este tipo de pneumonia”.Ontem realizaram-se quatro sessões de formação, para cerca de 80 funcionários. As acções devem ser retomadas em Setembro.Entretanto, têm sido feitas análises periódicas à água do hospital e tem sido reforçada a injecção de cloro nos reservatórios no quarto piso, que estava a ser usado provisoriamente quando foram detectados os casos.Recorde-se que esta é uma das poucas alas que ainda não foram intervencionadas no Hospital de Bragança.Já em Outubro do ano passado foi apresentado ao Secretário de Estado da Saúde da altura, Manuel Pizarro, um projecto de recuperação do piso.
Falta no entanto o financiamento, orçado em um milhão de euros.
Escrito por Brigantia