Sex, 15/04/2011 - 09:16
“A nossa qualidade é impar, são produtos completamente diferentes e as pessoas que conhecem os dois sabem disso” refere. Por isso não considera “que vá afectar-nos minimamente até porque o folar de Izeda já tem fama suficiente para não temer esse tipo de concorrência”.A associação chegou a ponderar a certificação do folar de Izeda, mas acabou por desistir por entender que os produtores sazonais não estão aptos para cumprir as normas de HACCP exigidas pelo processo de certificação. Hoje arranca naquela vila transmontana a 12ª edição do certame que promove o pão da Páscoa.Este ano, a novidade é mesmo a mudança de local.“Nas edições anteriores era realizada no largo da feira onde montávamos tendas gigantes para os stands dos expositores” afirma. Mas este ano “levamos a feira para o recinto da escola EB 2/3 e vamos aproveitar o pavilhão gimnodesportivo para aí instalar os expositores”. “Do lado de fora vamos montar umas tendas nos terrenos envolventes ao pavilhão onde serão realizados espectáculos musicais e o restaurante de serviço à feira” acrescenta. Rui Simão espera que a situação económica do país não afecte esta feira.“No ano passado vendemos na ordem dos três mil quilos de folar” recorda. “Com o tempo de crise que atravessamos, se conseguirmos atingir esse número, é muito bom” considera, acrescentando que “o poder de compra das pessoas poderá ser menor, por causa do receio do que poderá vir a acontecer no país e as pessoas retraírem-se nalguns gastos mais supérfluos que penso que não será no folar, mas no artesanato poderá haver algum decréscimo do negócio”. A Feira do Folar de Izeda decorre até domingo.Conta com a participação de 40 expositores dos quais 10 serão apenas de folar.
A organização espera receber cerca de cinco mil visitantes.
Escrito por Brigantia