Finanças de Mogadouro discutidas em dia de inaugurações

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Seg, 24/11/2008 - 08:51


O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, esteve no Sábado em Mogadouro onde inaugurou o Parque da Vila. Trata-se de um empreendimento que pretende ser um cartão de visita para os turistas, mas também local de brincadeira e descanso para os habitantes locais.  

É, de igual forma, uma base para a cultura, já que inclui um anfiteatro ao ar livre com capacidade para quinhentas pessoas.

Custou 2 milhões de euros, mas foi comparticipado em 60% pela Acção Integrada de Base Territorial do Côa.

  

Mesmo ao lado, está a Biblioteca Municipal onde nenhuma placa foi destapada.

Em causa estão 250 mil euros que a Câmara ainda não recebeu do Estado.

 

Quanto a esta situação, o ministro de Estado e das Finanças mostrou desconhecimento, mas aproveitou para anunciar um novo programa de apoio às autarquias. “Vamos apoiar as autarquias para resolver as suas relações financeiras com os fornecedores” afirma o governante. “Já ajudámos algumas mas vamos abrir essa iniciativa a um leque mais vasto permitindo que possam recorrer a financiamento adicional” acrescenta Teixeira dos Santos.

 

Já o presidente da Câmara de Mogadouro, Moraes Machado, diz que não precisa deste auxílio, basta apenas que o Governo pague o que deve. “Nós seguimos a linha do Governo quando nos indica que devemos ter as nossas finanças em ordem” refere o autarca. Mas para isso “é preciso que quando mandamos facturas para os ministérios elas nos sejam devolvidas em notas” acrescenta Moraes Machado. Ainda assim, o presidente da câmara de Mogadouro pediu ao ministro das finanças “para que intercedesse nesse sentido de forma a liquidar essa contas até 31 de Dezembro”.

 

No mesmo dia, a comitiva deslocou-se até ao centro de Hemodiálise de Mogadouro.

Depois de 9 meses de espera, o equipamento foi finalmente inaugurado.

Para além de proporcionar mais qualidade de vida aos hemodialisados que já não precisam de se deslocar a Mirandela ou Bragança, o centro veio criar 15 novos postos de trabalho.

O autarca de Mogadouro salientou ainda que o empreendimento custou ao Estado apenas a cedência do terreno por cinquenta anos, o restante ficou a cargo do investidor.