Seg, 21/03/2011 - 10:59
Nas anteriores seis edições, o certame organizado pelos Teatros das duas cidades primou sempre por ter também companhias de teatro estrangeiras, mas este ano, e devido à crise, vai ter apenas a prata da casa.
No entanto, a directora do Teatro de Bragança, Helena Genésio, diz que tal não é sinónimo de qualidade inferior:
“É verdade que é um festival internacional mas isso não nos obriga a ter sempre espectáculos internacionais. Temos aquilo que de melhor se faz em Portugal, com companhias que fazem, com estes espectáculos, digressões internacionais.”
A directora do Teatro de Bragança mostra-se particularmente satisfeita com o cartaz deste ano e explica porquê:
“Primeiro, são espectáculos novíssimos, desta temporada, que acabaram de estrear. E transversais, para toda a família. Vamos ter um espectáculo ícone, que é o Pedro e Inês, integrado nas comemorações dos 450 anos da morte de Inês de Castro. E só vamos apresentar um espectáculo com espectáculos só em português.”
Heléna Genésio apresenta os principais grupos que vão participar na sétima edição do festival de teatro Vinte e Sete:
“Destacaria o Teatro de Marionetas do Porto, até como homenagem ao João Paulo Seara Cardoso, já que esta foi a sua última encenação. O Pedro e Inês e a abertura do Festival com o Teatro de Garagem. E temos, pela primeira vez, uma companhia de circo português.”
Ao todo são 18 os espectáculos, protagonizados por oito companhias de teatro, que, entre 27 de Março e 27 de Abril, vão passar pelos Teatros de Bragança e Vila Real. O evento tem um orçamento de cerca de 60 mil euros.
A organização espera atingir os 3000 espectadores, número equivalente aos das edições anteriores e que significam casa cheia em todos os espectáculos.
Escrito por CIR