Seg, 17/08/2009 - 11:42
“Está tudo bonito, mas gostei dos torneios”, conta o pequeno Telmo Afonso. De Barcelona veio Jesus Billalba. “Ouvimos dizer que havia aqui uma feira medieval e viemos espreitar. Mas esta é maior do que as outras em que já estive”, confessa, mostrando-se agradado com os preços que encontrou.
Jorge Miguel, por sua vez, aproveitou o facto de estar a estudar em Bragança – ele que é oriundo de Mirandela – para ir ver a feira “pela primeira vez”.
Repetente é Francisco Gonçalves. “Já no ano passado vim, fiz compras e não achei que era caro”, refere. “Mais valias traz sempre porque nota-se a aproximação de mais gente das aldeias e mesmo espanhóis”, concluiu.
Este evento começa a afirmar-se na região e serve de chamariz aos visitantes.
Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, considera, por isso, que estão a ser cumpridos os objectivos e que, no próximo ano, a Festa da História até vai crescer.
“Ultrapassa os 82 artesãos, alguns da região. Provavelmente acima das duas dezenas. O resto vêm de Espanha, Inglaterra, França, Marrocos… Muitos deles estiveram no ano passado e sentiram que vale a pena voltar. Este ano vai dar o salto e no próximo ano vai começar a usar o espaço envolvente do castelo.”
No sábado houve tempo ainda para uma representação dentro das muralhas, a cargo da associação Bragança Histórica. António Afonso, da organização, explica que o objectivo era dar a conhecer à população a história de um dos fundadores dos Braganções, D. Mendo Alão.
“O objectivo é divulgar ao grande público as personagens da nossa História. Esta é só metade da história. Começámos a trabalhar em Abril. Foi adaptada ao próprio tempo”, explicou.
Envolvidas no espectáculo estiveram mais de cem pessoas.A Festa da História termina esta noite. Escrito por Brigantia