Sex, 10/10/2008 - 10:09
Horácio Sá, da ACISM (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro), organizadora do evento, refere que apesar de ser esperado um menor número de vendas que em anos anteriores, o local destinado aos expositores foi pequeno e que não há mais expositores “porque não temos mais condições para os ter”, lamenta.
A organização teve que rejeitar cerca de 30 interessados por falta de espaço, mas a solução apresentada pela autarquia pode passar pela ocupação do armazém municipal, anexo ao recinto da Feira, quando este for deslocado para a zona industrial.
António Pimentel, vereador das obras públicas, avança ainda que existe a ideia de “dotar o pavilhão de infra-estruturas ligadas à confecção de refeições para apoio”. O responsável espera que este ano sejam reunidas “as condições legais para que a ASAE não nos venha incomodar como aconteceu no ano passado”.
A juntar à falta de espaço está o reduzido orçamento que, este ano, volta a ficar nos 120 mil euros. “Sabemos que as autarquias têm dificuldades económicas e por isso, todos temos que tentar levar a feira a bom porto”, acrescenta Horácio Sá lamentando que o nível dos espectáculos tenha descido.
A ACISM pretende que a feira seja conotada com o comércio e não com a festa. Destaque ainda para a vinda de um expositor francês, da cidade geminada de Ploumagoar.
Os gorazes já têm mais de 700 anos de história e com a organização da associação comercial já conta mais de 10. Para o próximo ano pensa-se na vedação do espaço, com a cobrança de bilhetes.
Por enquanto, este ano as entradas são grátis porque o espaço é limitado, na décima edição da Feira dos Gorazes. Como cartaz cultural, chegam a Mogadouro entre os dias 11 e 16 de Outubro, Augusto Canário e Bruna.