Seg, 13/10/2008 - 08:55
“As famílias diziam que havia falta de formação e informação, estavam descontentes com a rede de apoio social, havendo também uma descoordenação muito grande entre os serviços de saúde, educação e segurança social” enumera Celmira Macedo, responsável pelo estudo.
A investigadora é também uma das impulsionadoras da constituição da associação e acrescenta que a sua criação “vai fazer com que seja as próprias famílias a lutar pelos interesses das crianças e das famílias para ver se conseguimos colmatar alguns destes problemas” refere.
A associação deve ser constituída até ao final do ano.
Eurico Gonçalves, um dos pais fundadores, salienta que com esta associação podem ser conquistados serviços e valências que até agora não estão disponíveis no distrito. “As dificuldades prendem-se sobretudo com as deslocações para fora do distrito para ir à procura de soluções para os problemas dos nossos filhos” afirma. “A associação surge para nos ajudar a procurar os serviços e até trazer alguns para evitar as despesas e o constrangimento das deslocações”.
No distrito de Bragança há cerca de 500 famílias de crianças com necessidades educativas especiais.