Seg, 24/08/2009 - 09:31
A denúncia parte do próprio director clínico do CHNE, Sampaio da Veiga.
“Verificámos que ao fim dos primeiros cinco meses do ano havia cerca de 80 doentes que tinham faltado. Tinham recebido a carta pelo correio mas chegou fora do prazo. Passámos a ter de encontrar soluções alternativas.”
O director clínico do CHNE recusa, no entanto, apontar culpados.“Não quero dizer quem quer que seja. Sabemos é que os doentes não receberam a correspondência. Não me compete estar a dizer de quem é a culpa. Mas o que é facto é que isto traz prejuízos aos doentes, obviamente.”
A situação está já resolvida. As operações que ficaram em atraso já foram realizadas, com os médicos a fazerem horas extra.
“A situação está ultrapassada. Os que ficaram sem operação já foram operados em horas-extra. Os médicos disponibilizaram-se a fazê-lo sem encargos.”
Para já, o CHNE não vai avançar com qualquer queixa junto dos CTT mas decidiu reforçar os meios de comunicação com os doentes, através do telefone.
Mas numa região com a população envelhecida, ainda há quem não tenha telefone ou telemóvel. Nesses casos, é preciso recorrer ao telefone público da aldeia ou de vizinhos.
Em resposta à Lusa, o Gabinete de Comunicação e Imagem dos CTT garantiu desconhecer a situação, bem como qualquer reclamação sobre esta matéria.
Escrito por Brigantia