Qui, 30/12/2010 - 09:19
“A construção está a correr bem. O mais tardar em final de Janeiro devemos ter aquilo concluído” avança Fernando Sousa, explicando que “aquilo é da cooperativa que compra os animais e que são abatidos nos matadouros de proximidade com os quais estão estabelecidos contratos. Depois as carcaças são transportadas para aquela unidade e, em função da procura são valorizadas, ou em carne podendo fazer picados, enchidos, pré-cozinhados, fatiados”.
O projecto está orçado em pouco mais de quatro milhões de euros, financiado em 28 por cento pelo PRODER.
Fernando Sousa acredita que esta unidade de transformação vai permitir aumentar as exportações de carne mirandesa para o dobro do que acontece actualmente. “Esse é o objectivo” afirma, acrescentando que “nós estamos a apetrechar-nos para procurar vender para o mercado interno e externo”. “Já hoje 5% da carne que produzimos é exportada. No plano de negócios queremos exportar 10%, mas temos a expectativa que seja mais” salienta.
Numa primeira fase, vai empregar 40 pessoas, num único turno de laboração.
Se a procura for muita, a necessidade de mão-de-obra pode aumentar para o dobro.
A Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa vai apostar também na divulgação.
Para isso, vai investir na promoção em França, num projecto de 70 mil euros. “Estamos a preparar-nos para estarmos no Salão Internacional de Agricultura de Paris mo próximo ano. Queremos lá estar com a nossa carne porque queremos alargar o volume de vendas, sobretudo por causa da unidade” refere. Nessa acção “vamos investir perto de 70 mil euros” revela.
Para além disso, a Associação continua a fazer promoção em cerca de 40 feiras de todo o país e em hipermercados.
Escrito por Brigantia