Qui, 22/04/2010 - 11:10
A investigação permitiu encontrar a Ocratoxina em alguns tipos de pão consumidos pelos portugueses.
A principal conclusão é a de que "a ingestão contínua em baixos níveis" pode acarretar "riscos” de problemas para os rins e para o fígado e pode levar ao surgimento de cancro se ingerida de forma contínua em baixos níveis.
No entanto, também se ressalva que os níveis de ingestão parecem “não constituir um problema para a saúde do consumidor”.
Mas no trabalho até agora desenvolvido constatou-se que o teor desta substância é mais elevado no pão de milho, de centeio e integral do que no pão de trigo.
Este estudo, que comprova a existência de uma toxina prejudicial à saúde presente no pão, foi realizado no Porto, no Alentejo, no Algarve, em Lisboa, Coimbra e Bragança, no Inverno de 2007 e no Verão de 2008.
Participaram o Centro de Estudos Farmacêuticos da Universidade de Coimbra, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, o Serviço de Bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e o Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia