Qui, 02/10/2008 - 08:51
Para tentar inverter esta situação o IEFP e o NERBA promoveram ontem uma acção para dar a conhecer o programa às empresas.
“As empresas podem reforçar as suas componentes de gestão, tecnológica e de inovação ao possibilitar o estágio de 12 meses a recém-licenciados” afirma Avelino Leite, delegado regional do Norte do IEFP. Por outro lado, para os jovens “é mais uma oportunidade de os inserir no mercado de trabalho e à partida esperamos que resulte em emprego” salienta o responsável.
A segunda fase do programa que começou em Agosto e decorre até ao final do ano, já conta com 20 candidaturas.
Mas para além dos estágios, a anterior medida do INOVJOVEM contemplava formação antes do estágio na empresa e “do total de 32 empresas foram colocados 38 estagiários e tivemos uma taxa de empregabilidade que rondou os 70%” refere Helena Videira do NERBA, que dinamizou a formação. “Para esta medida temos já 10 intenções de candidatura”.
Alguns empresários presentes nesta sessão consideram que os estágios profissionais contribuem para a inovação do negócio. “Queremos modernizar a nossa empresa e temos a certeza que os licenciados podem trazer-nos mais valias” afirma João Gomes um empresário. “Precisamos sobretudo de estabelecer ligações com outras entidades e por isso dá-nos jeito estes estágios” afirma o responsável de uma associação.
O recurso aos estágios profissionais acaba também por ser uma solução financeiramente mais vantajosa para as empresas uma vez que são suportados em 60% pelo IEFP.