Ter, 18/11/2008 - 08:56
A procura das consultas de cessação tabágica tem aumentado nos vários centros de Saúde, da Sub-Região de Saúde de Bragança. As consultas são direccionadas para os fumadores que têm mais dificuldade em deixar de fumar. “Muitos fumadores só conseguem deixar de fumar com ajuda do médico de família” refere a coordenadora da Sub-Região porque “há situações com dificuldades acrescidas como é o caso das tentativas falhadas” explica Berta Nunes.
São consultas que levam a um acompanhamento mais pormenorizado dos fumadores, nas situações mais complicadas. A coordenadora da Sub-Região fala de um aumento na procura das consultas, e levanta a hipótese de haver um relacionamento com a nova lei do tabaco. “Tem havido um aumento da adesão talvez por haver um maior conhecimento destas consultas mas também porque, em relação ao consumo de tabaco, a lei é mais restritiva” afirma a responsável.
Em várias escolas do distrito de Bragança decorre ainda o programa PELT (Escolas Livres de Tabaco), levado a cabo pelas equipas de Saúde Escolar. O objectivo principal é evitar que os jovens iniciem o consumo de tabaco. “É sabido que o início do consumo de tabaco é feito em idades muito precoces, entre os 13 e os 14 anos” afirma Berta Nunes. “Por isso é importante que existam estes programas de prevenção que tenta passar a mensagem de que o melhor é não começar”.
As consultas intensivas de cessação tabágica já funcionaram em todos os centros de saúde da região. Neste momento, dos 12, apenas em Alfândega da Fé não estão a decorrer devido à saída da médica, mas Berta Nunes garante que todos os que queiram deixar de fumar podem recorrer ao médico de família.