Qui, 15/07/2010 - 09:30
“Em virtude dos TIRs que todos os dias cá vêm para servir as pequenas empresas, que vão ter muitas facilidades com mais visitas”, adianta. Este empresário diz que “é uma forma de estimular o negócio porque chegam os visitantes, os turistas, os compradores, e é uma forma de encurtar distâncias para os grandes centros. Para além disso, estamos a três quilómetros e os nós projectados ficam a mais do dobro de distância quer em direcção a Mogadouro, quer em direcção a Miranda. É uma questão de justiça.”
Esta pretensão é apoiada pela câmara de Miranda do Douro.
Artur Nunes, autarca mirandês, diz que este nó também vai beneficiar a barragem de Picote.
“ Este nó esteve num primeiro projecto mas foi retirado e o que estamos a tentar fazer é voltar à construção deste nó em Fonte d’Aldeia. E a barragem, de Picote também pode ganhar com este nó.”
Para além disso, esta via também vai permitir estimular a economia da própria cidade de Miranda.
“Para Miranda é um novo desafio. É uma nova revolução, que vai criar novas oportunidades e novos desafios e temos de preparar o futuro em função desta nova via que vai ser aberta. O concelho tem de preparar um conjunto de infra-estruturas, que estamos a projectar, para recepcionar tudo aquilo que o IC5 nos possa trazer.”
Actualmente, o projecto do IC5 prevê a construção apenas até à localidade de Duas Igrejas, não contemplando a ligação com Espanha.
Artur Nunes considera que cabe aos espanhóis ajudarem a escolher um ponto para o atravessamento da fronteira para depois Portugal se decidir a avançar com a estrada até ao fim.
“A crise é Europeia e os grandes projectos estão a ser todos reequacionados. Estamos aqui a namorar Espanha, que também tem de nos puxar a ligação.”
O IC5 faz parte da concessão do Douro Interior, juntamente com o IP2, e vai ligar Alijó, do distrito de Vila Real, a Duas Igrejas, já no distrito de Bragança.
Escrito por CIR
