Qua, 02/11/2011 - 11:08
O sistema utilizado era através de uma chamada telefónica pedindo às pessoas para se deslocarem a uma unidade hoteleira de Mirandela e receber o referido prémio. Por azar da empresa, um dos telefonemas foi precisamente para o juiz da confraria. José Almeida conta o teor da conversa telefónica.
“Já tinha sido alertado por várias pessoas. Vinha do Porto e ligaram-me, a dizer que falava das festas de Mirandela. Perguntou-me se tinha preenchido um cupão e que tinha sido premiado com uma viagem. A chamada caiu e tentei ligar para o número, mas não consegui. Denunciei o caso à polícia, que identificou as pessoas”, conta.
José Almeida avisa as pessoas que a confraria não tem qualquer parceria deste género, pelo que não devem cair neste conto do vigário.
“As pessoas podem fazer a publicidade que quiserem mas estar a falar em nome das Festas de Mirandela trata-se de uma burla”, sublinha.
José Almeida apela às várias pessoas que tenham sido abordadas pela dita empresa que contactem a confraria no sentido de tornar ainda mais consistente a queixa apresentada nas autoridades.
“A confraria vai apresentar uma queixa contra esta agência. Gostava que as pessoas que receberam uma chamada desta agência que me fizessem chegar a informação, para a acusação ter mais peso.”
Segundo auramos, a PSP já terá identificado alguns dos responsáveis por esta alegada burla, mas não foi revelada o nome da empresa nem a sua sede.
Escrito por CIR