Ter, 06/02/2024 - 12:24
Segundo avançou a Lusa, a mulher, de 59 anos, foi acusada de sequestro, por levar o idoso de casa, apesar de a filha, tutora do homem, ter dado indicações contrárias.
A empregada está ainda obrigada a pagar 840 euros, correspondentes a 70 dias de multa, por uso de atestado falso.
Dois médicos psiquiátricos, de 74 e 73 anos, também foram condenados, tendo que pagar “8 mil e 6 mil euros, respectivamente, de 200 e 120 dias de multa, por atestado médico falso e falsas declarações”.
“No banco dos réus estavam ainda uma psicóloga e uma oficial de Registo Civil, que foram absolvidas, por não ter ficado provado que agiram com dolo”, adiantou a Lusa.
O caso remonta a 2017, quando a empregada casou com o idoso, que vivia em Parada, aldeia do concelho de Bragança. Depois de casados, foi feito um testamento que dava como beneficiária a mulher. O homem acabou por morrer dois meses depois.
O casamento e o testamento foram anulados pelo tribunal, “sendo dado como provado que o idoso padecia de demência”.
A sentença foi lida ontem.
Escrito por Brigantia