Qui, 05/04/2012 - 11:12
O acidente aconteceu a 23 de Janeiro e vitimou três trabalhadores. Dois deles pertenciam à Mota/Engil e o outro à Somague.
O administrador da EDP, Ferreira da Costa, explica que a empresa não é obrigada a tomar esta iniciativa, por não ser a entidade empregadora, mas decidiu fazê-lo por se tratar de um acidente inédito nas oito obras de hidroelétricas que tem em curso, actualmente, no País.
As vítimas eram trabalhadores da Mota-Engil e da Somague, que fazem parte do consórcio construtor.
Estas empresas já iniciaram o processo de indemnização junto das seguradoras e já foram feitos adiantamentos monetários às famílias.
Ferreira da Costa explica que a EDP vai agora estudar o que poderá fazer para complementar os apoios.
“A primeira iniciativa seria da entidade empregadora, que é o consórcio construtor. Já foram feitos às famílias alguns adiantamentos. A EDP está a analisar as informações, até porque recebemos recentemente as caracterizações das famílias”, explicou.
As ajudas que a empresa vier a dar terão em conta as características destas famílias e irão ao encontro das suas necessidades.
As obras no local da tragédia estão paradas desde o dia do acidente e continuarão suspensas durante mais um mês.
Uma paragem que vai atrasar a obras mas o director do projecto, António Freitas da Costa, acredita que até ao final do projecto, dentro de cinco anos, o atraso será recuperado.
“Estamos a estudar, a planear, a reformular a programação. Só depois é que poderemos recuperar eventuais atrasos. A minha expectativa é que possamos implementar medidas que possam recuperar atrasos.”
A retoma dos trabalhos na zona do acidente está prevista para o próximo mês de Maio.
Recorde-se que já houve três acidentes graves nas obras da barragem de Foz Tua, que provocaram três mortos e oito feridos.
Escrito por Brigantia (CIR)