Seg, 28/12/2009 - 10:25
De recordar que a Declaração de Impacte Ambiental do projecto da barragem obriga a EDP a encontrar uma alternativa de mobilidade, incluindo um estudo de viabilidade para a construção de um novo troço de ferrovia.
Isto porque os últimos quilómetros das Linha do Tua vão ficar inundados quando a albufeira começar a encher.
A EDP tem até Julho do próximo ano para apresentar ao Governo o projecto da barragem e as soluções exigidas na Declaração de Impacte Ambiental.
Fonte da empresa, citada pelo JN, adianta que “o projecto não vai contemplar a construção de uma nova linha ferroviária”.
Apesar de ainda nada estar decidido, a mesma fonte diz que a proposta para o transporte quotidiano entre Foz-Tua e a Brunheda vai ser feito “em autocarro e táxi”, estando a ser considerada a possibilidade de utilizar transporte não poluentes.
Da Brunheda a Mirandela o metro poderá voltar a ser utilizado, dado que a construção da barragem não tem implicações com este troço.
Para efeitos turísticos, a proposta deverá passar pelo transporte em autocarro até um cais que deverá ser criado em Alijó.
A partir daqui recorre-se a um barco para fazer a travessia do vale do Tua até outro cais a criar na Brunheda e que fará a ligação com o metro até Mirandela.
A EDP anuncia também a criação de uma Agencia Regional de Desenvolvimento para ajudar os concelhos abrangidos pela construção da barragem.
Com a colaboração das autarquias e de agentes privados, a ideia é encontrar condições para o desenvolvimento e criação de emprego no vale do Tua, nomeadamente ao nível do turismo.
Escrito por Brigantia