Sex, 21/11/2008 - 09:50
Entre os 10 cursos com menor taxa de empregabilidade oito são justamente de institutos politécnicos, quatro dos quais do ramo das engenharias.
É o caso das engenharias Biotecnológica e Química leccionadas no IPB.
O presidente do politécnico considera que seta é uma situação pontual porque está relacionada com a interioridade geográfica, em que as oportunidades de emprego são mais escassas.
Ainda assim, Sobrinho Teixeira salienta alguns casos de sucesso. “Nós temos motivado os nossos alunos a procurar emprego no estrangeiro e isso está a acontecer nomeadamente nesses dois cursos” refere o responsável. “Temos ex-alunos empregados em Espanha e na República Checa na fábrica que produz o Tide e o Ariel para toda a Europa” adianta. Além disso “temos também três alunos da área da biotecnologia numa empresa sueca que primeiro contratou um e depois de ver a qualidade solicitou o envio de mais dois jovens”.
O presidente do IPB indica ainda os cursos que têm maior taxa de empregabilidade. “Na área da saúde onde ainda há falta de profissionais mas também em algumas engenharias como é o caso da electrotécnica, informática e mecânica, gestão e contabilidade”.
Apesar destas conclusões o relatório revela ainda que o ensino politécnico está a criar menos desempregados do que o ensino universitário.
As áreas de estudo mais afectadas pelo desemprego são as ciências empresariais, ciências sociais e a formação de professores.
Mas a empregabilidade de uma licenciatura varia em função da instituição.