Ter, 14/10/2008 - 08:53
Há quatro semanas que não havia professores para quatro das seis disciplinas do curso de Serviço Social, o que levou algumas alunas a protestar.
“Não temos certezas se temos aulas” afirma Cristiana Gomes. “Uma semana dizem que sim, mas chegamos cá e há um aviso na porta a dizer que não há professor” acrescenta. Além disso “avisam sempre à última hora e isso é brincar com as pessoas”. Já Leandra Cardoso diz-se “frustrada em estar aqui porque não temos condições mínimas para ter aulas que são as disciplinas que têm mais créditos para o nosso curso”.
O coordenador da extensão de Miranda do Douro, Humberto Martins, explica que a falta de professores fica resolvida esta semana, com a substituição de uma professora grávida.
“Há uma docente entrou numa gravidez prematura e teve de ser substituída e tem de se fazer um processo de selecção criterioso de um novo docente” explica o responsável, garantindo que “a solução já foi encontrada”.
Humberto Martins assegura ainda que as aulas perdidas até agora vão ser devidamente compensadas. “O sistema de compensação proposto é muito rigoroso pois prevê um acréscimo de vinte minutos em cada uma das aulas durante as restantes 12 semanas”.
Desagradados com a situação, alguns dos 42 alunos de Serviço Social reclamaram a mudança do curso para Vila Real, cidade sede da UTAD, mas o pedido foi recusado.
O delegado do reitor alega que essa vontade não é unânime entre os alunos, pois, segundo diz, cerca de metade não concorda com a transferência.