Dia do Exército serviu para promover Bragança

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Seg, 24/10/2011 - 11:39


Uma boa oportunidade de promoção para a cidade de Bragança. Foi isso que as comemorações do Dia do Exército fizeram por Bragança, que este ano foi o palco escolhido para comemorar o dia em que D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos Mouros. Para o presidente da câmara de Bragança foi uma boa promoção.

“É um balanço positivo, tudo correu bem e com entusiasmo”, referiu Jorge Nunes, garantindo que “a parada este ano foi bastante mais pequenas e os custos reduzidos. Se não fosse em Bragança, era noutro sítio qualquer.”

Jorge Nunes garante que o apoio do município a estas comemorações se ficou pela logística.

 

Mas quem não olha muito a custos é o povo, satisfeito com o desfile militar.

 

“Correu muito bem, era muito bonito”, dizia Virgínia Pinto, que admitia que “sai-nos do bolso a todos”. Mas Carminda Afonso diz que “trouxe gente e movimento à cidade e sempre deixou cá algum dinheiro”. Quando a Luís Morais, serviu “para divulgar o que temos e há outras restrições que podem ser feitas”. Já António Faria lembra que foi apenas “a repetição do exercício que fazem habitualmente nos quartéis”.

 

E durante os discursos oficiais, os militares lembraram que a crise não pode pôr em causa as condições com que o exército participa em missões lá fora, no âmbito da NATO.

 Nada que tire o sono ao ministro da Defesa. Aliás, Aguiar Branco aproveitou a passagem por Bragança para lembrar que vão ser necessários mais sacrifícios mas que prefere cortar na tecnologia porque confia na astúcia dos soldados portugueses.

E garantiu que a cerimónia nem pesou muito no orçamento.

 “Os gastos nesta cerimónia foram bastante reduzidos e adequados à situação que o país atravessa.”Quanto à reestruturação militar, que pode levar ao encerramento de estruturas em Trás-os-Montes, nomeadamente de um dos quartéis, situados em Chaves e Vila Real, Aguiar Branco limitou-se a responder assim.

“Não comento.”

 Este ano, e devido à crise, a parada militar ficou-se pelo desfile de cerca de mil homens, sem qualquer viatura.

E a crise não vai pôr em causa o museu da memória militar, cuja adjudicação ficará hoje decidida.

Escrito por Brigantia