Ter, 23/11/2021 - 11:15
A iniciativa pretende proporcionar a prática de xadrez a pessoas invisuais. Segundo Paulo Afonso, presidente do CAMIR, “trata-se de um programa que contribuiu para a inclusão desportiva e social das pessoas com deficiência”, já que “não há muitos desportos que permitam este tipo de inclusão e que sejam intergeracionais”.
Tal como a linguagem braille, foram desenvolvidos tabuleiros que permitem aos deficientes visuais disputarem o jogo “através do tacto, reconhecer as peças e o tabuleiro, bem como a realização das jogadas”.
O Xadrez Táctil está ao alcance tanto de jogadores mais experientes, como de principiantes. Os praticantes invisuais podem competir com outro qualquer xadrezista. “Na questão do xadrez a modalidade adaptada não exclui estes atletas da forma principal do jogo. Um jogador que jogue através de um tabuleiro adaptado pode por competir com qualquer outro atleta que jogue com um tabuleiro normal”.
Desenvolvido pela Federação Portuguesa de Xadrez, o programa está é divido em quatro fases: divulgação da modalidade, iniciação ao xadrez para cegos, ensino de nível intermédio e ensino de nível avançado.
Actualmente, o Clube Amador de Mirandela está a implementar as fases um e dois, ou seja de divulgação e iniciação.