Qui, 28/10/2010 - 10:19
Mota Andrade, deputado socialista, diz mesmo que esta decisão não faz sentido.
“Não posso concordar porque o ICNB não se tem portado bem com o distrito de Bragança e é para ser benévolo com as palavras. É um distrito com grandes áreas protegidas e temo que o dinheiro não seja aqui investido. Espero que haja uma revisão desse despacho, porque esse fundo deve ser gerido pelas gentes de cá, pois deriva de uma barragem que se encontra no nosso distrito.”
Mota Andrade promete mesmo falar “com quem de direito” para ver essa decisão revogada.
Quanto a Adão Silva, eleito pelo PSD, vai mais longe nas críticas.
“Acho essa situação deplorável. É uma menorização das pessoas do distrito de Bragança. Quando os dinheiros são centralizados sabemos que vêm só algumas migalhas para o distrito de Bragança e o resto é para alimentar uma máquina burocrática e insaciável. Por isso é que acho que esta foi uma decisão profundamente errada.”
O deputado laranja diz que na origem desta decisão estão ciúmes.
“É evidente que a máquina burocrática e administrativa do ministério do Ambiente, tutelada por esta ministra, ficou ciumenta de que o dinheiro pudesse ficar no Interior e não debaixo da mão daquela gente de Lisboa. Já se sabe o que vão fazer, que é gastá-lo com despesas de funcionamento, orientá-lo para múltiplos projectos e, seguramente, o distrito de Bragança ficará numa situação de menorização. Lamentável.”
Mesmo assim, Adão Silva acredita que a decisão será revertida.
Escrito por Brigantia