Qua, 03/03/2010 - 09:53
Mota Andrade, deputado do PS, considera estas declarações “no mínimo, lamentáveis”.
“Todas estas estradas só trazem justiça ao Nordeste Transmontano. Quando se diz que o país não está em condições para fazer este tipo de obra, eu pergunto quando estará”, sublinha.
Já Adão Silva, deputado eleito pelo PSD, vai mais longe.
“Vejo-as como um perfeito disparate. Não se pode dizer aquilo”, frisa Adão Silva, até porque “as obras já estão no terreno” e já ascenderão “a 75 milhões de euros”. Por isso “é um profundo disparate dizer que as obras não avançariam”. “E é muito mau que um candidato do meu partido desconheça realidades tão concretas como esta.”
Adão Silva é apoiante Pedro Passos Coelho, outro dos candidatos sociais-democratas à liderança do partido. Mas garante que se estas declarações fossem proferidas por quem apoia, tomaria uma atitude mais drástica.
“Faria muito pior porque além de dizer o que estou a dizer, proclamaria publicamente que deixaria de apoiar esse candidato”, refere. “Há uma coisa que é preciso aprender de uma vez por todas: nós queremos justiça e o Governo Central tem demorado muito tempo a fazer justiça aos transmontanos. Agora que temos as obras de estradas fundamentais ao distrito de construção, o mínimo que temos de fazer é exigir que decorram sem perturbações.”
Estas declarações surgem numa altura em que o IP2 já tem trabalhos avançados no terreno e as obras do próprio IC5 também já começaram.
Por isso, Mota Andrade garante que as estradas estarão concluídas no próximo ano.
“O IP2 é uma obra que está em pleno e o IC5 já tem obras na zona do Franco. As obras estarão concluídas em 2011, que é esse o contrato”, garante.
Escrito por Brigantia