Ter, 02/12/2008 - 09:22
Carlos Pedro Alves, dirigente sindical da secção regional de Trás-os-Montes e Alto Douro, explica que “os trabalhadores vão perder tudo porque vão ficar dependentes da vontade da administração da empresa no que diz respeito a flexibilidade de horários, a polivalência e à manutenção dos montantes pagos pelas categorias profissionais”.
De acordo com o responsável “a carreira fica estagnada”, alegando ainda que os trabalhadores estão já há 11 anos sem aumentos salariais.
Carlos Pedro Alves fala ainda na hipótese de coacção por parte da administração da empresa sobre os trabalhadores no que diz respeito à adesão a esta greve. “Se houver fraca adesão é fruto da coacção que a administração da empresa está a promover no seio dos trabalhadores, incutindo medo”, avança.
O sindicalista alerta ainda para os efeitos que a greve pode causar na distribuição da correspondência durante os 4 dias de greve.
Inicia-se hoje então o primeiro dia de greve dos trabalhadores dos CTT.
Uma greve que estende até à próxima sexta-feira.