Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude passa por Bragança

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Ter, 10/08/2010 - 09:11


Não é fácil mobilizar os jovens transmontanos para as questões da igreja. A opinião é do responsável do secretariado diocesano da pastoral juvenil e vocacional. Ainda assim Rufino Xavier, salienta que a mobilização deve partir dos próprios párocos.  

“É complicado porque infelizmente os jovens fogem um bocadinho da igreja, mas pouco a pouco e com persistência vamos conseguindo” refere.

“Se nós os padres nos empenharmos mais e se tivermos os nossos grupos de jovens acho que se conseguia muito mais” admite. “É um trabalho que tem de ser desenvolvido ao longo de todo o ano”.

 

Declarações feitas à margem da passagem pela diocese de Bragança da Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude que se realizam no próximo ano em Madrid.

Uma iniciativa lançada pelo Papa João Paulo II.

“Lançou esta iniciativa para levar longe esta cruz da juventude, para dinamizar os jovens convidando-os a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude” explica, acrescentando que “a cruz está a passar pela nossa diocese para uma preparação. Há um tema para enriquecer a nossa fé que vai ser trabalho durante este ano para depois irmos preparados para as jornadas”.

 

Cerca de 200 jovens participaram ontem em Bragança na passagem da Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude.

Falam do que os motiva a participar.

“Tem a ver com o meu estímulo de fé e naquilo em que eu acredito, ajuda-nos a perceber que há pessoas que estão à nossa volta porque no fundo isso é que é ser cristão” refere Alice Paradinha. “Infelizmente hoje em dia estamos a viver num mundo que os valores se estão a perder e estas iniciativas são boas porque valorizam ainda mais o ser humano e isto incentiva os jovens a fazer coisas boas para a sociedade” considera Sérgio Chitata. Já Sandra Simões diz que tenciona “participar nas jornadas em Madrid com a família”.

 

A Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude passou pelas cidades de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.

Hoje passa pela diocese de Vila Real.

Escrito por Brigantia