Sex, 03/04/2009 - 08:21
Na última edição da feira, a organização falava que a certificação era a grande ambição, mas a crise não está a permitir fazer os investimentos necessários para desencadear o processo.
“No último ano não houve grandes desenvolvimentos porque a associação tem grandes dificuldades financeiras, tal como a Corane” refere Rui Simão, da Associação de Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI) acrescentando que como esse processo “envolve financiamento estamos à espera de um programa que apoie”. “Neste momento está em stand-by porque a situação financeira está a emperrar a situação” salienta o responsável.
Este ano a feira vai contar a participação de mais oito expositores que para além do folar também trazem artesanato.
Ao todo vão ser 50, sendo que há mais três produtores de folar.
Para Rui Simão este crescimento significa que há cada vez mais gente a fazer negócio com esta iguaria típica da Páscoa. “Conforme os anos vão passando há cada vez mais pessoas e este ano temos pela primeira vez uma pessoa de Macedo de Cavaleiros” refere o responsável da ADRI.
A feira do Folar de Izeda decorre até domingo, em simultâneo com a de Valpaços.
Rui Simão não teme a concorrência. “Na quarta edição fizemos antes, na seguinte fizemos depois e correu muito mal porque não houve grande adesão dos expositores e dos visitantes” afirma. Além disso, o folar de Valpaços “é um produto completamente diferente do nosso” salienta.
A organização espera superar o número de visitantes da edição anterior que foi de três mil pessoas.
Escrito por Brigantia