Criar emprego através do património transmontano

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Qui, 07/05/2009 - 08:29


Apostar no património para ajudar ao crescimento económico e à criação de emprego. É este o objectivo da Rota do Património de Fronteira, projecto que foi apresentado ontem de manhã, em plena Domus Municipalis de Bragança, pela secretária de Estado da Cultura.  

“O que pretendemos através desta rota é atrair turistas. Não só do lado de Portugal mas também do lado de lá da fronteira. Se o visitante tem a possibilidade de ver e seguir um caminho, com vários monumentos a visitar, vai aumentar a permanência na região. É evidente que não é este investimento sozinho que vai resolver tudo mas vai potenciar um mercado mais alargado e a criação de postos de trabalho”, explicou a governante.

 

Paula Fernanda dos Santos revelou ainda que o investimento é na ordem do milhão de euros e resultou também na recuperação de alguns monumentos, para além de alguns folhetos informativos. “A rota consiste quer na intervenção que já foi feita nalguns monumentos, quer na divulgação. Uma parte física e outra que passa por folhetos explicando o que são estes monumentos, e pela criação de um site.”

 

O presidente da junta de Freguesia aproveitou o momento para lançar um repto à secretária de Estado da Cultura.

 

“Depois da recuperação e da preservação há que divulgar. Para isso temos feito diversas actividades, das quais a rota dos castelos é uma das mais visíveis. A proposta feita vai no sentido de tornar ainda mais acessível a informação, e porque não através de um filme? É mais uma ferramenta para divulgar o património.”

 

Repto que a Secretária de Estado da Cultura prometeu analisar.

Jorge Novo explicou ainda a intervenção a que a Domus Municipalis foi sujeita, orçada em 15 mil euros. “A intervenção foi de recuperação do telhado, das madeiras, da porta, da limpeza do granito, a colocação de uma placa sinalética no espaço exterior com outra dignidade e mais informação, a limpeza e iluminação das cisternas e a reordenação das placas alusivas às geminações com outras cidades. Foi curta, durou seis a oito meses”, explicou Jorge Novo. “A obra está pronta há dois anos mas estivemos à espera destes folhetos”, ironizou

 

Investir no património transmontano para criar emprego e riqueza é o objectivo do Roteiro do Património de Fronteira, ontem apresentado em Bragança.

 Escrito por Brigantia