Qua, 08/04/2009 - 09:51
No pólo escolar do Primeiro Ciclo de Linhares de Ansiães estudam duas dezenas de crianças, algumas delas oriundas de outras localidades vizinhas. No dia 20 de Março, o autocarro do transporte escolar deixou os alunos no recinto e partiu após a chegada do professor, pouco depois das 9 horas da manhã.
Fátima Sampaio, mãe de uma criança residente em Marzagão, conta que “os garotos foram para a escola e, segundo o condutor do autocarro escolar, o professor, que chegou por volta das 9h00, pediu-lhes para ficarem mais um pouco no recreio enquanto acabava de escrever uma música no quadro”. Terá sido “nessa altura que os garotos foram fazer as asneiras”, explica.
Laura Pinto, mãe de uma criança co-responsável pelos estragos, queixa-se que a auxiliar da Câmara só chega por volta das 11.00 horas para ajudar a servir as refeições e que, até essa hora, não há ninguém a tomar conta dos alunos. “Alguém tem que se responsabilizar pelas crianças desde que as crianças saem de casa e entra no autocarro”, reclama.
O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, diz que pediu ao jurista municipal para apurar a responsabilidade da autarquia nesta matéria. “A informação que temos é que os alunos foram chamados à atenção pelo professor e desobedeceram. O nosso jurista informou-nos que as responsabilidades têm de ser assumidas pelos pais”, garante Eugénio de Castro, até porque “os alunos têm de obedecer aos professores”.
O presidente do Agrupamento Vertical de Escolas de Carrazeda, Jerónimo Pereira, adianta que o seguro escolar não cobre os prejuízos que os alunos causaram na máquina.
António Marques, o proprietário e residente em Mogo de Ansiães, só está preocupado com o prejuízo, orçado em “900 euros os três vidros”.
Escrito por CIR