Ter, 28/04/2009 - 08:21
Júlio Samorinha, da bancada do PS, explica o sentido de voto ao referir que “não pode pactuar, de maneira nenhuma, com uma divida enorme que o município de Carrazeda tem neste momento”.
Para o PS “é uma situação preocupante porque há sete milhões de empréstimos à banca e dívidas a terceiros que rondam os quatro milhões” afirma.
A bancada do CDS-PP, justifica o voto contra, com uma “taxa de execução bastante baixa” e por outro lado “não houve a contenção de despesas que deveria ter havido mediante a conjuntura que estamos a viver e os problemas que o executivo teve nos últimos quatro anos” refere Nuno Carvalho.
O presidente da Assembleia Municipal, eleito pelo PSD, diz que a situação financeira da Câmara de Carrazeda não é assim tão grave, pelo que se justifica o voto favorável dos deputados sociais-democratas.
“Tivemos conhecimento da publicação dos técnicos oficiais de contas sobre os municípios portugueses e vimos que a câmara de Carrazeda afinal de contas não está tão endividada como a oposição o diz” afirma Rui Moreira.
Refira-se que nos primeiros meses deste ano a Câmara abateu o seu passivo, que segundo o autarca, Eugénio de Castro, ronda os nove milhões e quatrocentos mil euros.
Escrito por CIR