Sex, 21/05/2010 - 09:26
Duarte Moreno, vice-presidente da autarquia macedense, explica que o projecto aguarda agora aprovação e financiamento.
“Fizemos a candidatura à relativamente pouco tempo e só depois de aprovada se dará inicio a todos os procedimentos para colocar a concurso a obra.”
A oposição, na última reunião de Câmara, mostrou alguma renitência quanto a esta aprovação.
Rui Vaz, do PS, não está contra a construção de um gimnodesportivo em Morais.
Mas considera que a autarquia deveria ter outras prioridades, apesar de garantir que “nunca” se “oporia” à construção de um gimnodesportivo em Morais. “Agora, temos a noção que há prioridades no concelho” e que “o pavilhão implantado perto da escola de Macedo está ultrapassado e tem uma utilização intensiva das escolas” e, por isso, há a necessidade “de construir um pavilhão de raiz junto ao estádio municipal”.
A construção da infra-estrutura desportiva em Morais vai custar cerca de um milhão de euros e vai servir sobretudo a comunidade escolar. Já o pavilhão gimnodesportivo de Macedo de Cavaleiros, que serve a comunidade em geral, as escolas e o Grupo Desportivo Macedense, vai sofrer melhoramentos.
“Em primeiro lugar vai servir a população escolar de Morais. Depois ficará aberto à população em geral. O prazo de execução é de 12 meses”, explicitou. Já o pavilhão de Macedo vai sofrer intervenções “desde o telhado ao piso e balneários” e um acrescento para aumentar a sua utilização por parte dos estudantes.
Melhoramentos estes que, no ponto de vista de Rui Vaz, deveriam ser menores, canalizando o investimento para a construção de um gimnodesportivo de raiz na cidade.
Segundo o vereador, a construção de raiz de um pavilhão em Macedo de Cavaleiros poderia possibilitar a prática de outras modalidades desportivas inexistentes, como é o caso do hóquei em patins.
Escrito por CIR