Conhecida ordem dos candidatos nos boletins de voto

Nas eleições autárquicas, que se realizam precisamente dentro de um mês, é o PS a surgir em primeiro lugar, seguida da CDU e Bloco de Esquerda.

O movimento “Sempre Presente”, de Humberto Rocha, surge no quarto lugar dos boletins, enquanto PSD e CDS/PP, por esta ordem, fecham a lista de possibilidades nos boletins de voto.

Vítor Prada Pereira, presidente da concelhia socialista, considera que o sorteio é favorável às pretensões do PS.

“Sorteio é sorteio. Ficámos em primeiro lugar e espero que isso seja sintomático para um futuro resultado que iremos obter nas autárquicas. Ser candidato no meio de seis candidatos sempre é uma posição em que, pelo menos algumas pessoas de mais idade, confundem menos. É evidente que é melhor”, defende.

Mas nem todos partilham da mesma opinião. Machado Rodrigues, mandatário da candidatura de Jorge Nunes, pelo PSD, entende que a posição nos boletins é indiferente para o resultado final.

“Penso que não, principalmente para os partidos com relevância. As pessoas conhecem bem o símbolo. E as pessoas têm dado provas de que não se engana. O resultado dos actos eleitorais é sempre aquele que os eleitores querem.”

Mas, entre a população, as opiniões dividem-se entre os que acham que a posição influencia a escolha e os que já sabem em quem votar antes de assinalar a cruzinha no boletim.

“Pode, pode”, diz Agostinho Ferreira. “As pessoas são de opiniões muito diferentes e mudam de partido conforme as conveniências de cada um”, reforça. Já Fátima Fernandes dá o exemplo de França, onde “o partido que está à frente dos outros é que ganha”. Por sua vez, Celeste Martins diz que só escolhe “na altura” do voto. Ana Pires também é da opinião que a ordem dos candidatos no boletim “não interfere na escolha”, tal como Francisco Cheio, que entende que as pessoas “já vão votar com a decisão tomada”.

Já Alcino Pilão também entende que “não interfere”, apesar de “algumas dificuldades das pessoas mais idosas”.

Quanto às legislativas, são 13 os candidatos pelo distrito de Bragança, com o Movimento Esperança Portugal à cabeça.

Segue-se o Movimento Mérito e Sociedade, de Sérgio Deusdado, e o Partido Nacional Renovador.

Em quarto lugar no boletim de voto das legislativas surge a CDU, seguida da Frente Ecologia e Humanismo.

O MRPP é o sexto, com o movimento Pró Vida a surgir em sétimo lugar na lista de opções, logo seguido do Partido Popular Monárquico.

O Partido Nova Democracia, de Manuel Monteiro, é o nono da lista, que fecha com os pesos-pesados.

CDS PP é o décimo, seguido de Bloco de Esquerda, PSD e, por fim, o PS.

Escrito por Brigantia