Qui, 09/07/2009 - 08:26
Esta quarta-feira foram assinados os protocolos de compromisso.
Dentro de dois meses, as autarquias e instituições beneficiadas têm de apresentar o plano de acção.
“Na fase-piloto, o distrito foi contemplado com um território e agora são três” refere o vogal do conselho directivo do Instituto de Segurança Social, acrescentando que “a nossa prioridade é elaborar os planos de acção e começar no terreno junto da população que vai ser beneficiada”. Luís Meneses diz que “este ano, não é previsível que haja mais fundos para este programa mas no próximo é provável que se continue a dar atenção a estes territórios”.
Para já ainda só foram assinados dois protocolos.
Fica a faltar o de Alfândega da Fé.
Uma das instituições beneficiadas é o Centro Social dos Santos Mártires em Bragança.
“Vamos fazer formação de vários tipos, quer parental, de gestão doméstica, formação para as tecnologias, criando um conjunto de estratégias que possibilitem a valorização cultural e social das pessoas” explica o Padre José Bento. Este projecto vai incidir em “parte da população da freguesia da Sé, sobretudo os bairros da Coxa, Formarigos, Cantarias, Artur Mirandela e as aldeias da Serra da Nogueira” adianta.
Estima-se que em Bragança, sejam abrangidas pelo CLDS cerca de 12 mil pessoas.
Em Carrazeda o programa vai ser implementado pela Santa Casa da Misericórdia.
O provedor acredita que este programa vai melhorar o bem-estar de cerca de três mil pessoas. “Temos uma situação específica que é a comunidade de etnia cigana que apesar de estar integrada tem problemas ao nível da habitabilidade, o trabalho que é muito sazonal, a participação das crianças na escola” explica Ricardo Paninho.
Quanto ao projecto-piloto que está a decorrer na aldeia de Vilar de Lomba, em Vinhais, o Centro Distrital de Segurança Social faz um balanço positivo.
A directora, Teresa Barreira, diz que principais carências da população abrangida “são fundamentalmente ao nível da capacitação porque temos uma população com baixa escolaridade, índices de iliteracia e analfabetismo considerável e isso coloca as pessoas numa situação mais frágil e de maior exclusão”. Por isso, acrescenta que “a aposta na qualificação tem sido muito forte, neste projecto”.
Os três Contratos Locais de Desenvolvimento Social contemplados nesta fase do programa representam um investimento de um milhão e 575 mil euros.
Cada projecto recebe 450 mil euros durante os três anos de vigência do programa.
Escrito por Brigantia