Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes tem 78 milhões para projectos de desenvolvimento

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Qui, 21/01/2010 - 09:30


São 78 milhões de euros disponíveis para 2010 em fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional para os 15 municípios da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes.  

Ao todo são 15 os municípios, dos distritos de Bragança e Vila Real, que integram esta comunidade.

Fernando Campos, o presidente da Comissão Executiva, garante que são muitos os projectos já escolhidos para a aplicação desses fundos, que são ainda insuficientes para as necessidades da região.

“Correspondem a um conjunto de medidas e de eixos e correspondem às necessidades de cada município. Uns estão na água e saneamento, outros nas questões ambientais, despoluição de rios e ribeiros, recuperação de centros históricos, na rede viária”, explica, garantindo que estes 78 milhões de euros “não são suficientes, antes pelo contrário”. Mas sublinha a necessidade de uma boa gestão “para então se poder aumentar o grau de reivindicação”.

Fernando Campos espera uma boa gestão destes 78 milhões de forma a que no futuro haja mais verbas disponíveis. Mas o presidente da Comissão Executiva da CIM anunciou ainda o início de conversações com a Comunidade Intermunicipal do Alto Douro para uma convergência de pontos de vista.

“Não sei se se vai concretizar numa fusão ou não. Mas se formos capazes de relevar o que nos une e esquecer o que nos divide, estou convencido que se vai dar o salto e criar condições para que as duas comunidades se possam unir. Seria importante, porque aumentava a nossa capacidade de negociar fundos comunitários e reivindicação junto do Governo”.

Declarações à margem da instalação da Assembleia da Comunidade Intermunicipal e aprovação dos orçamentos de 2009 e 2010.

Se o orçamento do ano passado ainda registou 14 abstenções dos 58 membros presentes, o de 2010 foi aprovado por unanimidade.

Ao todo, serão quase 730 mil euros para ser usados na gestão corrente da Comunidade.

Mas a CIM também se descentralizou, dividindo-se em três pólos – Bragança, Chaves e Mirandela -, pelo que haverá ainda uma maior aposta de recursos humanos.

“Vamos fazer uma candidatura à assistência técnica, aos fundos comunitários, para reforçar os nossos quadros técnicos, para termos mais conhecimento e capacidade de resposta às necessidades dos municípios.”

 O objectivo é contribuir para a fixação de população no Interior Norte.

Escrito por Brigantia