Comerciantes exigem parquímetros em Mirandela

Os comerciantes estão fartos de esperar que a autarquia cumpra o prometido, e temem que algumas lojas possam fechar brevemente.José Soares, proprietário de um estabelecimento comercial na Avenida das Amoreiras, afirma que já foram realizadas algumas reuniões com a autarquia para a colocação de parquímetros, medida que serviria para acabar com o estacionamento abusivo, mas que até agora nada foi feito.“Já tivemos várias reuniões com a câmara mas já passaram dois anos e a situação mantém-se” refere. “Há pessoas que deixam aqui o carro todo o dia e é triste quando as pessoas reclamam porque querem vir às lojas e torna-se impossível porque não têm lugar e se páram em segunda fila são multados”.Já Isabel Morais, também comerciante, teme que com as dificuldades impostas pela crise que se vive, acrescida pela falta de clientes por não haver estacionamento disponível, venha agravar mais ainda a debilitada situação financeira dos lojistas.“Somos prejudicados nesse aspecto. Por este andar acabamos por fechar todos. Há pessoas que me dizem que vinham aqui mais vezes se tivessem estacionamento” refere.Os comerciantes já ponderam a criação de uma Comissão de Rua para reivindicar a colocação de estacionamento pago nesta avenida.O novo Regulamento Municipal de Estacionamento já foi aprovado na última Assembleia Municipal de Mirandela. O vice-presidente da autarquia compreende a impaciência dos comerciantes, mas chama a atenção para os trâmites a cumprir para a colocação dos parquímetros. No entanto, garante que até final de Setembro ou início de Outubro próximos, a situação estará resolvida.“Foi um projecto que demorou algum tempo por causa da definição das zonas, mas o regulamento já está pronto” afirma António Branco, acrescentando que “assim que estiver terminado o concurso iniciaremos a instalação do material. O mais tarde em Setembro ou Outubro estará a funcionar”.  

A garantia da autarquia de Mirandela, de que a cidade terá parquímetros em breve, em resposta ao descontentamento de comerciantes da avenida das Amoreiras que reclamam esta medida há já bastante tempo.

Escrito por CIR