Ter, 07/04/2009 - 10:07
Um caso estranho que só se explica pelo facto de estes dois homens terem o mesmo nome.
Foi na sexta-feira, 13 de Fevereiro, que a GNR de Vinhais apreendeu os documentos da viatura a José Manuel Rodrigues.Foi a consequência de uma acção de penhora executada por uma tipografia por causa de uma dívida de um cliente, residente em Tondela, cujo nome é igual ao deste comerciante vinhaense.
“A advogada da empresa deu mais rápido com a minha morada em Vinhais do que a do outro sujeito em Tondela”, lamenta o comerciante de Vinhais.
O indivíduo residente em Tondela terá feito pagamentos de quase mil euros à tipografia com cheques sem cobertura.
José Manuel Rodrigues, que trabalha em Vinhais, garante nunca ter tido conta no banco pelo qual foram emitidos os cheques. E foi precisamente “por intermédio dos cheques que o indivíduo passou” que o seu advogado conseguiu “a identificação e a residência dele”. “Eu nunca trabalhei com a Nova Rede e nunca podia passar cheques que nunca tive”, sublinha.
Aos 53 anos José Manuel Rodrigues nunca viveu uma situação semelhante.Com os documentos do carro apreendidos, o maior problema são os custos que está a ter para se deslocar de casa ao trabalho.
“Agora ando a pagar a táxis para fazer os 13 quilómetros entre Vinhais, onde trabalho, e Aboá, onde vivo. Pago uma média de 25 euros por dia”, conta.
Quando se livrar deste imbróglio, José Manuel Rodrigues garante que vai avançar com uma acção para ser ressarcido destas despesas.
José Manuel Rodrigues está agora a tentar, através de um advogado, mostrar o erro junto da advogada exequente e solicitadora afim de cancelar as ordens de penhora, cruzando os dados dos cheques, com os números de bilhete de identidade e de contribuinte dos dois indivíduos.
Escrito por Brigantia
