Qui, 22/10/2009 - 09:28
O recurso interposto pelo PSD/CDS-PP já é conhecido e não dá razão à coligação, que apresentou uma queixa.
Em tom irónico, Camilo Morais, o candidato vencedor, diz que o seu adversário quis legitimá-lo bem nestas eleições.
“É que os dirigentes do PSD de Macedo têm uma grande consideração e estima por mim. Como viram que a margem era curta, resolveram legitimar-me de outra maneira, para não haver dúvidas. E então recorreram para a comissão de apuramento geral e não tiveram razão. Recorreram para o Tribunal Constitucional e continuaram a fazer barulho. Eu acho que é tudo a fingir porque souberam da decisão do Tribunal e fecharam-se em copas, ficaram caladinhos. Quiseram-nos dar o protagonismo. Isto não é de amigo?”, sustenta.
Sem abandonar o tom, quando questionado se não temia que uma porta se pudesse fechar entre Junta de Freguesia e Câmara, por serem cores partidárias opostas, Camilo Morais respondeu da seguinte forma.
“Isso também é a fingir, foi para assustar. Isso foi durante a campanha eleitoral, que disseram que não faziam aqui nada se não votassem neles. Mas era só para assustar as pessoas. São pessoas que até têm uma consideração e uma estima tal por mim que até resolveram consagrar-me em três instâncias.”
Camilo Morais fala ainda dos projectos que já tem em mente para a freguesia de Lamalonga, nos próximos quatro anos.
“Temos projectos a nível do social. A grande maioria das pessoas da nossa freguesia é idosa e temos de as acompanhar. Temos de fazer as infraestruturas que faltam, nomeadamente o planeamento da Vila Nova e da Argana. Temos de acabar alguns arruamentos e começar a pensar no cultural, recuperando tradições e costumes.”
O Tribunal Constitucional a consolidar Camilo Morais como presidente da Junta de Freguesia de Lamalonga, vencendo assim as eleições do passado dia 11 de Outubro, por uma margem de sete votos.
Escrito por CIR