Sex, 12/06/2009 - 17:27
António Marçoa, administrador do CHNE, confirmou que os quatro milhões de euros vão servir para pagar a alguns fornecedores das obras no serviço de Urgências do hospital de Bragança.
“Estão praticamente executadas as obras nas urgências e é preciso pagar ao fornecedor de imobilizado. Era para isso que servia o fundo”, explica o administrador, revelando que a verba em causa ronda os “quatro milhões de euros”. “Temos um plano de pagamentos e pretendemos que não ultrapasse os 90 dias”, sublinhou.
Este fundo de pagamentos de dívidas foi criado em 2006, com 200 milhões de euros, mas só começou a ser utilizado no final do ano passado, quando foi reforçado com mais 600 milhões.
Apesar do resgate do dinheiro investido, António Marçoa garante que as contas estão de boa saúde.
“O CHNE tem as suas finanças perfeitamente controladas. Caso verificássemos que havia dificuldades financeiras seria dito à tutela, no sentido de reforçar as verbas para o CHNE”, garantiu, dizendo, portanto, que a situação financeira “está perfeitamente controlada”.
As obras nas urgências do hospital de Bragança custaram cerca de um milhão e 700 mil euros, mas já levam cerca de meio ano de atraso.
Uma demora que António Marçoa explica com obras extra e atrasos de fornecedores.
“Foi necessário fazer os arruamentos à entrada das urgências e houve também alguns atrasos na entrega de alguns equipamentos, o que condiciona sempre as obras”, conclui.
A inauguração do serviço de urgências do hospital de Bragança deve acontecer na próxima terça-feira.
Escrito por Brigantia