Seg, 13/09/2010 - 17:37
O centro escolar abriu as portas praticamente lotado.
“Temos as salas cheias, com 220 alunos neste momento, uma vez que transitaram para o centro escolar alunos vindos de escolas que encerraram” refere Luís Freitas, presidente do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, explicando que “não nos permitiram criar turmas mistas. Segundo a política do Ministério da Educação só podemos criar turmas do mesmo ano de ensino. Dai não termos os 240 alunos no primeiro ciclo”.
Já no pré-escolar há 45 alunos.
Transitaram para este centro, alunos da escola primária do Loreto que fechou portas este ano e também alguns alunos da escola do Campo Redondo que estavam a ter aulas em contentores.
É o caso de Isabel Afonso e Daniela Sofia que já notam as diferenças.
“Esta escola é muito bonita. Gosto mais desta porque é maior e temos mais espaço” refere Isabel Afonso.
A opinião é partilhada pela colega de carteira. “Gosto mais desta escola porque é maior e há mais coisas para aprender e para brincar” diz Daniela Sofia.
Os pais também se manifestam satisfeitos pelas condições do edifício, mas Cristina Dinis, uma encarregada de educação aponta uma desvantagem. “Ao nível das refeições não sei se vai ter tão vantajoso porque na outra escola tinham um cartão e comiam no refeitório e tinham o bar. Aqui não. Aqui vai ser uma empresa e nós temos de trazer o lanche” afirma.
O presidente da câmara admite que nos próximos anos possam ser construídos mais centros escolares. “Poderemos vir a iniciar um processo de revisão da carta educativa no sentido de equacionar futuras etapas” afirma Jorge Nunes, acrescentando que “pensamos que é necessário melhorar o parque existente e isso pode passar ou não por novos centros escolares. Do meu ponto de vista isso era o desejável para que todos os alunos pudessem dispor de condições de excelência para a formação”.
O Centro Escolar da Sé custou três milhões, cento e cinquenta mil euros compartidos em 2,2 milhões por fundos comunitários.
Escrito por Brigantia