Sex, 23/01/2009 - 08:10
A decisão da ARS-Norte em integrar o centro de saúde de Foz Côa no Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste está novamente a levantar dúvidas quanto ao atendimento das populações de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo em caso de urgência.
O centro de saúde de Foz Côa vai ter um Serviço de Urgência Básico (SUB), o que poderia significar que os utentes de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo tivessem de se dirigir primeiro ao distrito da Guarda para depois terem de ser reencaminhados para hospitais do distrito de Bragança.
Uma hipótese relembrada pelo deputado do PSD eleito por Bragança. “A incorporação do centro de saúde de Foz Côa no Agrupamento do Nordeste não tem sentido nenhum e pode ser altamente prejudicial para alguma população do distrito de Bragança que pode vir a ficar abrangida pelo SUB” afirma Adão Silva salientando que “se tiver de uma para uma urgência hospitalar vai ter de voltar para trás para ir para Bragança, Mirandela ou Vila Real e isso é importante que se esclareça”.
Berta Nunes rejeita a ideia.
A coordenadora da sub-região de saúde do nordeste garante que “a referenciação dos utentes de Torre de Moncorvo e de Freixo de Espada à Cinta vai manter-se conforme está actualmente tal como Foz Côa se mantém para a Guarda”.
Berta Nunes diz ainda que o SUB de Foz Côa pretende beneficiar a população local “porque as pessoas já estão habituadas a essa referenciação” mas destaca também o atraso na constituição efectiva do SUB “porque ainda é preciso fazer obras e provavelmente ainda vai demorar algum meses” conclui.
Escrito por Brigantia