Qua, 16/02/2011 - 10:49
“Nós não somos contra este modelo desde que a reorganização administrativa não condicione a qualidade do serviço de saúde” considera o novo presidente da distrital do CDS/PP. “É positivo porque pode levar a uma poupança dos recursos administrativos” acrescenta, mas adverte que “se é só para pegar na actual administração e colocá-los a gerir este novo modelo então mais vale estar quieto”.
Declarações de Nuno Sousa que foi eleito no passado fim-de-semana, numa lista consensual.
Uma das prioridades passa pelas eleições autárquicas de 2013, em que o partido quer aproveitar o facto de vários autarcas já não se poderem recandidatar por causa da limitação de mandatos.
“É uma janela de oportunidade e por isso temos de criar aqui uma estratégia que permita ao CDS agarrá-la” afirma. Para Nuno Sousa “a saída de alguns históricos autarcas dá oportunidade aos outros partidos de poderem apresentar candidaturas tão válidas como as que normalmente acabam por ganhar as eleições”.
A lista liderada por Nuno Sousa foi eleita por mais de 400 votos e tem como lema “crescer mais para mudar”.
Tem como princípio orientador o aumento do número de militantes e a criação de novas dinâmicas, aproveitando o resultado das últimas legislativas no distrito que ultrapassou a fasquia histórica dos 12 por cento.
“Aumentar a fortalecer a implantação do CDS com militantes. Temos cerca de 2035 no distrito, o que é considerável e atendendo ao crescimento do partido na ultima década queremos fortalecer essa implantação através de uma militância mais activa e outras dinâmicas” refere.
Para além de Nuno Sousa na distrital, quatro concelhias têm agora novos líderes.
Em Bragança é Luís Ferreira, em Macedo de Cavaleiros António Ruano, em Miranda do Douro Tiago Gama e Fernando Ferreira em Vila Flor.
Escrito por CIR