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Casas do Bairro Social da Alegria (Macedo de Cavaleiros) vão ser recuperadas

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Qui, 27/06/2024 - 09:24


No mês de Outubro vai começar a reabilitação de 32 casas no Bairro Social da Alegria, em Macedo de Cavaleiros

As 32 casas do Bairro Social da Alegria, em Macedo de Cavaleiros, vão ser requalificadas. As obras serão feitas no interior e no exterior das casas. Um projecto que vai começar em Outubro, mas o procedimento para a abertura do concurso da empreitada já foi aprovado, esta semana, em reunião do executivo da câmara municipal.

O investimento, que já está aprovado, será de dois milhões e 500 mil euros, financiando, na totalidade, pelo 1º Direito, Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência.

Para já, a obra será faseada, e em coordenação com as famílias ajudadas, explica a vereadora, Susana Viana, da Área Social e Habitação do município. “Neste momento, nós estamos a reunir com os habitantes do Bairro Social da Alegria, porque vai haver necessidade de as famílias saírem da sua habitação. Uma vez que a intervenção vai desde a canalização, alteração do piso, remodelação da cozinha, dotação de uma nova casa de banho, entre outras. Por isso há necessidade de retirada das famílias. Neste momento estamos a reunir com as famílias, até para que elas tenham tempo de arrumar os seus pertences. E o realojamento será da responsabilidade do município”.

A obra vai decorrer em vários momentos. Num primeiro, as pessoas vão ser deslocadas para outras casas disponibilizadas pelo município, enquanto duram as obras no interior. “Nós vamos fazer a obra em fases, porque nós não temos capacidade no parque habitacional no concelho para arrendar as 32 casas em simultâneo, nem os empreiteiros têm essa capacidade de execução de obra. Por isso iremos fazer a obra faseada. Já temos algumas habitações contratualizadas. Temos também algumas habitações no Bairro de São Francisco, para conseguirmos deslocalizar as famílias. E a nossa ideia será: terminada a obra interior de uma casa, aquela família retoma à sua habitação e sai outra família. E depois a fase posterior, vai ser realizada como aconteceu no bairro de São Francisco, em que as famílias estão na habitação e o capoto, a caixilharia serão requalificadas já com a família na habitação”.

O município também tem uma outra candidatura, mas que está em análise, destinada à construção de 16 novos fogos, para o mesmo bairro social, que terá um custo de dois milhões de euros. Neste momento, a câmara está a executar uma estratégia local de habitação. “Nós estamos neste momento a elaborar candidaturas, numa fase inicial destinadas a particulares. Existe uma estratégia local de habitação que está em vigor. Nós estivemos a avaliar todas as situações para analisar se elas são elegíveis, para possível candidatura. Depois de submetidas, vamos revisitar a estratégia para colocar novas situações que surgiram, porque neste espaço de tempo, poderá haver uma degradação, ou um incêndio e têm que estar explanadas na estratégia para poderem ser alvo de candidatura. Vamos já submeter algumas candidaturas particulares”.

De acordo com a vereadora, os pedidos por habitação social que chegam à câmara são cada vez mais, devido ao custo elevado de vida e à existente crise de habitação por todo o pais, com rendas muito elevadas.

Escrito por Onda Livre (CIR)