Carlos Santos (EFAP): “No futsal distrital somos olhados pelos nossos pares como uma referência na formação"

Numa entrevista Rádio Brigantia/Jornal Nordeste, o presidente do clube brigantino sente que o trabalho realizado a nível da formação reconhecido por toda a gente. “No meio do futsal distrital, somos, sem sombra de dúvida, olhados pelos nossos pares como uma referência na formação, a que não é alheio o facto de vencermos campeonatos distritais todos os anos, e, geralmente, em mais do que um escalão. Felizmente, para nós, essa percepção começa a ser reconhecida, também, fora do meio de futsal, onde começamos a encontrar portas abertas, fruto do reconhecimento do nosso trabalho”

A participação na Taça Nacional de Futsal, na época passada, em três escalões, sub-15, sub-17 e sub-19 veio comprovar o bom trabalho realizado pelo clube, mas Carlos Santos admite que não foi fácil em termos financeiros e de logística. “Foi muito complicado, não só financeiramente, mas também em termos de logística. Na altura, pensamos em prescindir de um dos escalões, mas decidimos não o fazer porque não saberíamos como explicar aos pais esse tipo de decisão. Como se não bastasse, os sub-15, para grande surpresa nossa, classificaram-se em 2º lugar do grupo, à frente dos campeões distritais de Vila Real e Braga, para a segunda fase. Tivemos de fazer 14 deslocações para fora do distrito. Tivemos muitas dificuldades mesmo com a ajuda do município não foi fácil”.

O município e os pais foram dois suportes importantes para os jovens jogadores. A nível desportivo os atletas depararam-se realidades mais exigentes e competitivas do que o distrital. “Estamos a falar de juniores, por exemplo, que no distrital realizaram um campeonato de seis jogos e no nacional defrontam equipas que na fase distrital fizeram 30 ou 40 jogos. A diferença é tremenda em termos de intensidade, não de qualidade do jogo. Na primeira parte os miúdos, no caso dos juniores, até meio da segunda parte conseguiam um jogo equilibrado, mas depois faltava capacidade física para aguentar até ao final”.

A Escola Arnaldo Pereira vai iniciar a pré-época dos escalões de formação com cerca de 70 atletas.