Qua, 07/06/2017 - 11:28
“Foi de sábado para domingo, às 4 da manhã. Temos lá alarmes, ligados à central, que me telefonou a dizer que algo tinha acontecido. Liguei para a GNR, porque uma pessoa sozinha ali não faz nada, muito menos de madrugada. Quando as autoridades chegaram, já tinham abandonado o local.
Há sempre prejuízo. É preciso arranjar a fechadura. Têm andado a arranjá-la e não sabemos quanto vai ficar. São despesas para o Santo”, contou.
A capela de Santo Ambrósio é frequentemente assaltada. António Patrício apela a um maior respeito pelo local.
“A última vez que rebentaram o cofre foi em Setembro. Por altura da festa de Limãos (aldeia vizinha). Até agora, ainda não tinham mexido mais, mas deveria haver mais respeito.
Já tenho dito à GNR para quando passar por lá, para dar uma vista de olhos, para ver se se passa alguma coisa. Mas, fazem estes trabalhos de madrugada, porque sabem que por ali não há ninguém. É um deserto. Passam carros, mas a essa hora passa um de vez em quando. E mesmo que alguém veja alguma coisa não vai lá, porque é sempre um risco”, refere o zelador.
O responsável pelo santuário considera que quem pratica estes furtos tem intenção de realizar algum dinheiro facilmente, visto ser o cofre o único alvo. Além do dinheiro, não há mais nenhum dano registar. Escrito por Rádio Onda Livre (CIR).