Ter, 31/08/2021 - 09:53
Apresenta-se à corrida pelo Chega, sendo que já foi militante do Partido Socialista e, mais tarde, candidato pelo Aliança nas eleições legislativas. Pouco importado com os comentários acerca do zig-zag político, o candidato, considera que é preciso desmistificar as ideias pré-feitas acerca do partido.
“Um presidente de uma câmara existe para servir a sua população. Não existe para ser servido, para ser bajulado, que é tudo aquilo que nós temos visto ao logo deste 47 anos. Haja essa coragem e que não haja medo em aceitar projectos novos como este e deixem-se dessas coisas de racismo, xenofobia, extremas-direitas, fascistas, porque eu vivi ainda algum desse tempo e não estou para viver mais fascismos e ditaduras”, afirmou o Carlos Silvestre.
As propostas políticas de Carlos Silvestre foram apresentadas no domingo. Assumindo que está acompanhado por uma “equipa jovem” e “sem vícios na política”, o candidato diz que querem mostrar o que são capazes de fazer.
“O objectivo é ganhar. Se podermos eleger um vereador seria fantástico, mas isso só cabe aos brigantinos mostrarem que são capazes de se afastar daquela imagem que foi criada à volta do partido do Chega, que não é verdadeira”, salientou.
António Anes é o candidato à assembleia municipal. O partido apresenta lista a uma junta de freguesia, neste caso a de Sé, Santa Maria e Meixedo. O candidato é o líder distrital do partido e alguém que já ocupou o lugar, durante quatro anos, pelo PSD. José Pires candidata-se agora pelo Chega, sendo que há quatro anos se candidatou como independente, tendo sido derrotado.
“Eu venho de um partido, fui candidato independente e estou no Chega e estarei noutro partido qualquer desde que esse partido ou ideia seja o melhor para ajudar as pessoas. Sou daqueles que mudou e hei-de mudar sempre que necessário para ajudar as pessoas”, referiu o candidato à União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo.
Entre as pretensões políticas está criar um entreposto para transportes TIR, ampliar o aeródromo, certificar produtos endógenos, internacionalizar eventos, nomeadamente as feiras, reivindicar algumas ligações rodoviárias, recuperar as casas do Parque Natural de Montesinho para fins turísticos, resolver os problemas de saneamento básico, deslocalizar a ETAR e construir um Centro de Recolha Oficial de Animais.
Escrito por Brigantia