Sex, 21/08/2009 - 17:24
A Organização Não Governamental pretende com esta acção mostrar que assunto não morreu.
“O intuito é dizer que o assunto não morreu, antes pelo contrário. Vamos fazê-lo nesse dia porque passou um ano desde o acidente que deu origem ao fecho que alguns pensam ser definitivo. Nós queremos provar o contrário”, explicou Pedro Couteiro, da secção de Mirandela da COAGRET. O evento começa com uma comunicação ao país e depois o passeio pedestre.
O responsável diz que toda a gente sabe quem tem culpas no encerramento da linha.
“Está à vista de toda a gente quem, de facto, tem culpas neste cartório. Mas não vamos ficar por aí. Vamos também revelar as posições de alguns partidos. O que pretendemos é terminar com o silêncio. A partir de agora as coisas vão ser diferentes. Alguns políticos e responsáveis de algumas empresas pensavam que se tinham safado. Estão redondamente enganados.”
O passeio de oito quilómetros será feito a pé, mas nos carris da linha do Tua, até ao local onde se deu o último acidente, onde será colocada uma coroa de flores alusiva à data.
Sindicatos, partidos, associações e população em geral podem participar nesta caminhada de protesto.
“O movimento cívico da linha do tua, o Bloco de Esquerda, o sindicato dos ferroviários, o partido Os Verdes, a comissão de utentes da linha do Douro, o movimento cívico nordestino. Convidámos também o presidente da câmara de Mirandela e todos aqueles que têm mostrado interesse. Quem não gostaríamos de lá ver são os que têm ofendido a linha do Tua.”
A solução para a linha do Tua só deve surgir depois das eleições.
A garantia é avançada pela agência Lusa, que garante que será o próximo Governo, eleito a 27 de Setembro, a decidir se a linha é viável ou se encerra definitivamente a última ligação ferroviária do Nordeste Transmontano.
Amanhã faz um ano que a ferrovia está encerrada, depois do acidente de 22 de Agosto do ano passado, que fez a quarta vítima mortal no espaço de um ano.
Escrito por CIR