Sex, 16/07/2010 - 11:10
O autarca local pretende que até ao fim do seu mandato sejam poupados cerca de 8 milhões de euros, verba suficiente para pagar as dívidas do município aos fornecedores.
José Silvano salienta que em tempo de crise, a autarquia sofreu um corte superior a 20% nas suas receitas, e que por isso a ordem é mesmo poupar.
Deste Plano Municipal de Contenção de Despesa constam 33 medidas de redução de despesa de funcionamento da autarquia de Mirandela, em que o exemplo vem de cima.
Presidente e vereadores terão um corte de 5% no seu vencimento.
“Serão cortes em gastos de cada gabinete do Executivo, no gabinete de apoio ao Presidente, e em despesas de representação de maneira a termos uma média de 20 por cento. Temos também uma redução obrigatória de cinco por cento nos eleitos a desempenhar funções na câmara municipal e mais ou menos dez por cento em toda a despesa anual com pessoal.”
O Presidente da Câmara de Mirandela dá mais exemplos onde é possível cortar na despesa.
“Só há despesas com autorização dos vereadores respectivos superiores a 50 euros. E ninguém pode ligar para o exterior sem passar pela telefonista. Redução do trabalho extraordinário. Cancelámos todas as acções de formação externa. Só na água reduzimos 75 por cento. Da energia estamos a fazer uma política articulada com as juntas de freguesia para reduzir o consumo e se calhar as horas da manhã a que as luzes estão acesas. Reduzimos em dez por cento a todos os subsídios atribuídos.”
Haverá ainda uma redução na factura do combustível pago pela câmara e será também facturada a utilização de material da autarquia para eventos desportivos ou culturais.
José Silvano vai ainda nomear uma equipa de acompanhamento e monitorização mensal deste Plano Municipal de Contenção de Despesa, que entrará em vigor no próximo dia 1 de Agosto.
Escrito por CIR