Qua, 16/03/2011 - 09:23
O presidente da Câmara entende que esta foi a solução para não deixar degradar aquele património “e pô-lo ao serviço da populações”. A utilidade que terá “depende muito do projecto de aproveitamento que cada instituição apresentou” refere José Luís Correia.
Em alguns casos, as instalações das escolas desocupadas já estavam a ser utilizadas ao abrigo de anteriores protocolos.
É o caso da de Foz-Tua.
“Já há algum tempo que nós tínhamos requisitado a escola à câmara. Já está a funcionar como associação e todos os sábados temos um grupo de ATL com as crianças do Tua” explica Artur Sequeria, do clube local.
Também na Brunheda o clube da terra já estava a utilizar a velha escola para centro de convívio.
“É para o pessoal da aldeia porque não temos nada em termos de cafés” adianta Carlos Pinheiro. Uma iniciativa para ajudar “as pessoas a passar o tempo”. “Já lá gastámos quase quatro mil euros em renovação de portas e janelas” salienta.
O presidente da Câmara de Carrazeda revela que há três escolas que não entraram no pacote de imóveis cedidos.
“A escola de Seixo de Ansiães, uma de Castanheiro de Norte e a de Linhares” revela o autarca, acrescentando que “vamos prepará-las para se tornarem centros de convívio e de lazer para as populações porque são aldeias bastantes grandes e não tem qualquer IPSS que já deveriam ter há alguns anos”.
Ao todo foram cedidas 26 escolas desactivadas a juntas de freguesia, associações, clubes e centros sociais e paroquiais.
O protocolo vigora por um período de 10 anos e a título gratuito.
Escrito por CIR