Qui, 11/02/2010 - 09:17
A criação de um plano de gestão de médio e longo prazo para a zona de Caça da Lombada é uma reivindicação com mais de dez anos.
No ano passado realizou-se um encontro entre a autarquia de Bragança e a secretaria de Estado da Floresta e Desenvolvimento Rural, onde foi prometida a criação de um protocolo entre as duas entidades.
Mas como entretanto houve eleições, o titular da pasta mudou.
Sem avanços nesta matéria, a câmara de Bragança solicitou já esta semana um encontro com Rui Barreiro, o novo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.
O objectivo é dar conta da preocupação da câmara municipal na demora para se encontrar uma solução.
Actualmente, a zona de caça da Lombada está sujeita a planos anuais de gestão, sendo a falta de vigilância sobre os caçadores furtivos uma das principais queixas.
O novo presidente da Autoridade Nacional Florestal, Amândio Torres, sublinha que este processo é complicado, de forma a ser encontrado o modelo de gestão que melhor sirva a população.
“As zonas de caça nacional, estão a ser objecto de ponderação e de estudo, para encontrar a melhor solução que sirva os caçadores e a população.”
No ano passado deu-se início a um processo de reflexão, entre várias entidades, sobre o melhor modelo de gestão daquela reserva nacional de caça, mas que ainda não chegou a nenhuma conclusão.
A autarquia pretende que sejam repartidas responsabilidades e quer ver o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e a Autoridade Nacional de Florestas a participarem na gestão da zona de caça da Lombada.
Escrito por Brigantia