Qui, 04/03/2010 - 10:03
A família vive no Bairro Fundo da Veiga, perto da ponte.
Apesar de no local estar assinalada a proibição da passagem, a população utiliza frequentemente aquela travessia como acesso pedonal.
Apresenta um estado de degradação evidente e não tem qualquer vedação.
João Granadeiro, irmão do homem que foi encontrado na margem do Fervença, suspeita que ele tenha caído ao rio naquela ponte e teme agora pela segurança de quem ali passa diariamente.
“Não tem segurança nenhuma, está praticamente no meio da cidade e aqui há muitas crianças” afirma, acrescentando que “devia haver aqui qualquer coisa a impedir a passagem ou então que componham a ponte porque assim as pessoas já podiam passar em segurança pois este até é um acesso muito bom para a cidade”.
João Granadeiro explica ainda que o irmão “passava aqui todos os dias para ir trabalhar, de manhã e à noite e supomos que foi aqui que ele caiu porque há vestígios de uma árvore esgaçada”.
Manuel Granadeiro, tio da vítima, entende que a ponte deveria ser encerrada. “Eu acho que a deviam fechar ou então que a arranjem” considera.
Os moradores do bairro dizem que a ponte até estava vedada, quando foi desactivada, mas admitem que a usam para passar a pé.
“Quando fecharam a linha puseram aí uns ferros com uns cadeados grandes só que depois a canalha arrancou tudo” conta Etelvina Valente, uma moradora da zona. “Isto agora está um perigo e não é pequeno” salienta. “Para não ir dar a volta, passo aqui, arrisco, mas que é perigoso, é” confessa Manuel Fernandes, outro habitante.
A Brigantia procurou ouvir a REFER sobre este assunto, mas a empresa, proprietária da infra-estrutura, ainda não deu qualquer resposta.
Escrito por Brigantia