Seg, 26/01/2009 - 10:03
Fátima Fernandes, vereadora da câmara municipal de Bragança, explica que esta faceta está relacionada “com a crise do sector da construção civil que era onde trabalhavam mais os trabalhadores de leste que, agora, procuram outros mercados de trabalho”. Por outro lado, a vereadora indica que se tem notado “uma evolução muito grande na comunidade africana, que é muito jovem já que existem muitos protocolos promovidos pelo IPB e a escola prática universal entre estudantes”.
Fátima Fernandes nega que haja imigrantes a viver em más condições e garante que, na maioria, estão bem integrados. “Não nos foram referenciados casos nenhuns e como a maioria estuda a língua portuguesa conseguem adaptar-se melhor”, justifica.Apesar de a autarquia não avançar números em concreto relativamente ao número de imigrantes a viver no concelho, certo é que 130 participaram no 4º encontro de imigrantes, promovido pelo município no último sábado. A Brigantia falou com uma búlgara, um marroquino e um guineense que escolheram Bragança para viver. “Eu e a minha família viemos da Bulgária e estamos cá há 8 anos e gostamos muito de Portugal”, revela a búlgara ao mesmo tempo que garante que “não há discriminação”.Em situação diferente está o marroquino que está em Bragança há dois meses “para ver se encontro trabalho, mas neste momento não há nada”.Perfeitamente adaptado está um guineense que se encontra em Bragança há 5 anos. “Gosto imenso de Bragança e quero ficar sempre aqui”, garante.Estes e outros imigrantes estiveram, reunidos num encontro que incluiu actividades desportivas e um passeio temático pela cidade. Escrito por Brigantia